Atividade
de história - 7 ano A Ensino Fundamental
Professor Eduardo Dinato
Tema
1 – Humanismo, Renascimentos e o Novo mundo
1. Fazer a leitura do texto:
O Renascimento
Cultural foi um movimento laico (não eclesial), racional e científico
ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI, que influenciou
profundamente o mundo ocidental desde então. Mas em que consistia este
movimento e por que foi tão importante?
A importância do
Renascimento se deu principalmente pelo fato de ter sido apresentado como uma
ruptura com o mundo medieval que estava agonizando na Europa, pautando suas
características na cultura greco-romana da Antiguidade Clássica.
Dessa forma, o Renascimento foi uma ruptura com a Idade Média, mas que dependeu
do trabalho de muitos eruditos deste período para florescer, devido ao trabalho
de preservação e reprodução das obras dos pensadores da Antiguidade.
Em contraste
com a Idade Média, que produziu uma cultura profundamente religiosa, o
Renascimento tinha como elemento central o Humanismo, que
valorizava o ser humano, a criação privilegiada de Deus. Dessa forma, o
Renascimento pregava o antropocentrismo, que consistia em
entender o universo tendo o homem como seu centro, e não mais Deus, como
pregado pelo teocentrismo medieval. Frente a esse entendimento do mundo, o homem
deveria usar sua razão para conhecer a natureza e as demais
coisas existentes. A razão seria ainda um dom de Deus, que aproximava o homem
dele através da criatividade e da genialidade, assemelhando as capacidades de
ambos, já que Deus criou o homem, o homem poderia criar uma infinidade de
coisas.
O Renascimento se
desenvolveu primeiramente em algumas cidades italianas, propagando-se
posteriormente para o resto da Europa, esse movimento se desenvolveu em várias
áreas do conhecimento. Na ciência, destacaram-se Nicolau
Copérnico (1473-1543), Giordano Bruno (1548-1600) e Galileu
Galilei (1564-1642) pelo desenvolvimento da teoria
heliocêntrica, cuja ideia se baseava na centralidade do Sol no
universo. Essa ideia era contrária a da igreja que acreditava desde a
Antiguidade que a Terra era o centro do universo. Essa concepção ilustrou o
renascimento científico, retirando a explicação do mundo e da natureza das mãos
da igreja, buscando explicações através de experimentos e do uso da razão.
Na arquitetura,
destacou-se Filippo Brunelleschi, que passou a utilizar o
cálculo matemático como base de projetos de construção, retomando aspectos
arquitetônicos greco-romanos. Na área da política e da
organização do Estado, temos Nicolau Maquiavel (1469-1527),
que escreveu O Príncipe, uma obra em que ele deu orientações
de como um monarca deveria governar para manter um poder forte e centralizado.
O termo maquiavélico surgiu do nome desse pensador, apesar de hoje se referir a
um aspecto negativo.
Na Literatura,
vários foram os escritores que se destacaram, como Dante Alighieri
(1265-1321) com a obra A Divina Comédia, Erasmo de
Roterdã (1466-1536) com o Elogio da Loucura, Rabelais
com Gargantua e Pantagruel, William Shakespeare
com muitas peças teatrais, dentre vários outros.
Mas a área da produção
artística que mais enche os olhos dos observadores contemporâneos são as pinturas
e as esculturas produzidas no período. Pode-se destacar Leonardo
da Vinci, com uma grande variedade de atividades, sendo a principal
obra a Monalisa. Tem-se ainda Sandro Botticelli,
com a genial obra Nascimento de Vênus, em que mistura
elementos pagãos e religiosos, nessa obra sua busca pela beleza alcançou o
ponto máximo. Há ainda Michelangelo Buonarotti, que trabalhou
como pintor e escultor, sobressaindo o teto que pintou na Capela
Sistina, no Vaticano, e a escultura Pietá, em que
Maria tem nos braços seu filho Jesus. Por fim, pode-se ainda falar de Piter
Brueghel, que retratava temas do cotidiano da sociedade, incluindo
festas populares e os homens do povo, como é possível ver na tela Dança
dos Camponeses, de 1568. Fonte: historiakids
1.1 Escolher um
artística renascentista, produzir uma pequena biografia a seu respeito.
1.2 A partir do artista
escolhido, analisar uma de sua obra artística, focando no contexto
renascentista.
Tema
2 – O Humanismo
2. Fazer a leitura do texto:
O Humanismo
é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais
precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas
existentes no universo. Nesse período, compreendido entre a mudança da Baixa
Idade Média e início da Moderna (séculos XIV a XVI), os avanços científicos
começavam a tomar espaço no meio cultural. A tecnologia começava a se aflorar
nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso,
Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas
feitas por eles.
Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventa dos anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da Antiguidade clássica: Aristótoles, Virgílio, Cícero e Horácio. Por este resgate da Idade Média, este período também é chamado de Classicismo.
A burguesia e a nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja. É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura, música, escultura, artes plásticas.
Na Literatura, os autores italianos que maior influência exerceram foram: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron). Os gêneros mais cultivados foram: o lírico, de temática amorosa ou bucólica, e o épico, seguindo os modelos consagrados por Homero (Ilíada e Odisséia) e Virgílio (Eneida).
Podemos denominar Humanismo como ideia surgida no Renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e, portanto, em torno do qual tudo acontece. Fonte:brasilescola
Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventa dos anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da Antiguidade clássica: Aristótoles, Virgílio, Cícero e Horácio. Por este resgate da Idade Média, este período também é chamado de Classicismo.
A burguesia e a nobreza, classes sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja. É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura, música, escultura, artes plásticas.
Na Literatura, os autores italianos que maior influência exerceram foram: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro) e Bocaccio (Decameron). Os gêneros mais cultivados foram: o lírico, de temática amorosa ou bucólica, e o épico, seguindo os modelos consagrados por Homero (Ilíada e Odisséia) e Virgílio (Eneida).
Podemos denominar Humanismo como ideia surgida no Renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e, portanto, em torno do qual tudo acontece. Fonte:brasilescola
2.1 Responder as questões:
a- O que foi o movimento Humanista?
b- Quais as principais mudanças ocorridas com o
surgimento do movimento Humanista?
Tema
3 – A expansão marítima, grandes
navegações – revisão
3. Fazer a
leitura do texto:
Quando se fala de expansão
marítima europeia, devemos ter em mente que o interesse
comercial era o principal motivo para a conquista de novas rotas
marítimas. O próprio termo expansão estava ligado ao fato dos europeus
navegarem apenas pelo mar Mediterrâneo e os mares do norte europeu,
desconhecendo rotas marítimas nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico até o
século XIV.
Mas o interesse
comercial estava em que tipo de mercadorias? Nos mercados europeus, que
floresceram durante a Baixa Idade Média, a venda de especiarias e outras
mercadorias orientais proporcionava lucros altíssimos aos comerciantes. Tecidos
de seda, porcelanas e uma série de condimentos, como cravo, pimenta e canela,
utilizados para a conservação dos alimentos, encontravam um grande número de
compradores.
Entretanto, o controle
do oferecimento destas mercadorias estava nas mãos apenas dos comerciantes
italianos - principalmente oriundos das cidades de Gênova e Veneza.
Isto ocorria pelo fato do comércio entre o Oriente e a Europa ser realizado
predominantemente pelo Mar Mediterrâneo. Devido à localização
geográfica das duas cidades italianas, eram elas que controlavam o comércio
neste mar.
Outro fato ainda
contribuiu para a necessidade de se encontrar novas rotas marítimas de acesso
aos centros produtores das mercadorias orientais. Com a conquista da cidade de
Constantinopla pelos turcos-otomanos, em 1453, os preços das mercadorias se
tornaram ainda maiores devido às taxas que passaram a ser cobradas. A nascente
classe burguesa, que realizava o comércio na Europa, precisava chegar ao
Oriente sem passar pelo Mar Mediterrâneo e Constantinopla.
A solução visualizada
era contornar o continente africano para chegar às Índias,
nome genérico dado às regiões orientais. Algumas condições existentes na
Península Ibérica levaram primeiramente Portugal e, depois, a Espanha
a se tornarem pioneiros desta expansão marítima.
Portugal se destacou
antes dos demais países por já ter um porto, na cidade de Lisboa, que ligava o
comércio entre o Mar Mediterrâneo e o norte europeu. Isto fortaleceu
economicamente a burguesia mercantil portuguesa que pôde financiar o projeto
expansionista. Seu fortalecimento político se deu com o apoio à Revolução
de Avis (1383-1385), iniciando a dinastia de Avis e a independência do
reino de Castela. A consequência foi a centralização estatal em torno do rei D.
João I (1385-1433). As condições sociopolíticas estavam dadas. Faltavam ainda
as condições técnicas. Para isso foi necessário desenvolver os conhecimentos
sobre navegação marítima existentes à época. As bússolas e astrolábios
(instrumentos utilizados para se orientar através das estrelas) trazidos da
China foram aperfeiçoados. Novos mapas foram feitos pelos mais renomados
cartógrafos, além da construção das caravelas, navios leves com velas
triangulares, que possibilitaram aos ibéricos enfrentar o oceano Atlântico,
conhecido à época como Mar Tenebroso.
O objetivo era
contornar o continente africano, primeiro pelo oceano Atlântico e depois pelo
Índico, para chegarem às Índias. Para conseguirem este feito, os portugueses
precisaram de quase um século. O primeiro ponto alcançado na África foi Ceuta,
cidade conquistada após batalha com os árabes, em 1415. Depois, gradativamente
os portugueses foram conquistando ilhas e pontos do litoral africano, em
direção ao sul. Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu contornar o Cabo das
Tormentas, que passou a se chamar Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da
África. Dez anos mais tarde, em 1498, Vasco da Gama chegou ao porto de Calicute
na Índia, completando o trajeto estipulado e acessando um rico mercado de produtos
orientais.
Estava assim
estabelecida uma nova rota marítima e comercial, como o primeiro passo da
expansão marítima europeia. O próximo passo seria dado pela Espanha, quando
descobriram o caminho que os levaram a conhecer e conquistar o continente
americano.
3.1. O renascimento
cultural e o movimento humanista trazem novos ares e grandes mudanças. A
expansão marítima se encaixa nesse novo contexto. Sendo assim, Itália tem grande destaque. Essa questão foi
discutida em sala de aula. Utilize o texto acima, seu caderno e anotações
feitas em sala de aula e responda: O motivo da Itália ganhar grande
importância, juntamente como Portugal e Espanha para as grandes navegações.
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