Atividade
de história - 8 ano A Ensino Fundamental
Professor Eduardo Dinato
Tema
1 – o Iluminismo
1. Fazer a leitura do texto
O Iluminismo
é um termo abrangente, que reúne muitos pensadores, em mais de um século, mas
chamado genericamente de “século das luzes”, em referência à razão. Ou seja, um
período intelectual em que diversos filósofos procuraram estabelecer a razão
(a racionalidade), acima da fé, da religiosidade e também, da tradição monárquica.
O Iluminismo é o nome que damos a um conjunto de obras filosóficas e pesquisas
científicas, desenvolvidas na Europa a partir do século XVII (anos 1600).
Um período em que o continente vivia uma renovação
cultural e científica marcante, sendo que as grandes navegações já haviam
revelado quase todo o globo terrestre. Ao mesmo tempo, inovações científicas
surgiam em praticamente todas as áreas da atividade humana.
Naquele contexto, o pensamento iluminista
teve seus primeiros representantes, ainda sem serem identificados como tais
Isaac Newton (1643-1727), por exemplo, é um dos grandes pensadores do período e
você deve conhecê-lo como o pai da teoria da gravidade. O que havia era um
contexto social que permitia a muitas pessoas brilhantes pesquisarem, escreverem
e difundirem suas descobertas e teorias.
Concluindo e respondendo a pergunta o que foi o
Iluminismo, podemos dizer que se tratava de uma forma de pensar o mundo e
as sociedades humanas.
Um novo modelo, que ia contra a igreja e a
monarquia absolutista, inspirando a classe burguesa a procurar alterar as
estruturas sociais.
Ideias
iluministas
- A
ciência e o método científico como única forma de fazer progredir a
humanidade;
- A
necessidade de tornar todos os homens cidadãos plenos;
- A
necessidade de permitir que os homens se expressem livremente;
- A
reformulação da sociedade, eliminando privilégios da nobreza e do clero
(igreja).
Mas, havia um sentimento geral que se encontrava
nestes ideais e que mais tarde resultaria na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão. Esta declaração, criada durante a Revolucao Francesa,
se tornou um dos primeiros documentos de direitos cidadãos, inspirando as
constituições de vários países pelo mundo.
Iluminismo: principais
características
- negava
a origem divina dos reis, porque não haviam provas desta origem;
- ignorava
qualquer crença religiosa que fosse contrária à evidência científica;
- liberalismo
econômico, ou seja, sem intervenção do Estado, por Adam Smith;
- contrários
ao absolutismo;
- avanço
da ciência e da razão;
- predomínio
da burguesia.
Principais pensadores iluministas
- Montesquieu (1689-1755): um dos
primeiros a pensar o poder do Estado separado em esferas, ou como hoje
conhecemos: Executivo, Legislativo e Judiciário.
- Voltaire (1694-1778): um dos
primeiros liberais modernos, o filósofo defendia as liberdades individuais
acima de tudo.
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): um grande
pensador humanista, que pregava a necessidade de reformar a educação,
respeitando a natureza humana.
- Denis Diderot (1713-1784): organizador da
Enciclopédia (junto com d´Alembert), mas também muito conhecido por suas
críticas ácidas a corte francesa.
O Iluminismo no Brasil
Mas, o que foi o Iluminismo para nós, brasileiros?
Para começar, é preciso lembrar que os ideais iluministas eram contrários
à opressão e à desigualdade. Assim como eram contrários à igreja
e, também, à monarquia. E o que era o Brasil no século XVIII?
Uma colônia de Portugal, que sequer podia importar
os livros franceses, por proibição da metrópole. No entanto, dois fatores
contribuíram para que tivéssemos acesso aos filósofos iluministas: o “contrabando”
e os brasileiros que estudavam no exterior.
Ambos trouxeram aquelas ideias para o Brasil e,
tanto aqui quanto lá, algumas revoltas se estabeleceram, entre elas:
- A Inconfidência
Mineira (1789);
- A
Conjuração Baiana (1798);
- A
Revolução Pernambucana (1817).
Todas foram suprimidas pelas forças portuguesas,
mas até mesmo a independência brasileira, em 1822, foi influenciada pelo Iluminismo.
Ou seja, o pensamento iluminista, de caráter burguês e liberal, ecoou
muito depois do século das luzes e também, para muito longe do berço
francês.Contribuiu para criar uma nova estrutura social, com reconhecimento de
direitos, constituições, separação de poderes e, claro, destituiu muitas
monarquias.
1.1 Fazer os exercícios a seguir:
1.2 O espírito iluminista formou-se na Holanda,
que, no século XVII, era um país com economia de mercado desenvolvida e poder
político controlado por uma burguesia próspera, culta e tolerante. Esse novo
espírito, que amadureceu no século XVIII e tomou o nome de Iluminismo, veio a
se expandir, também, pelo norte da Europa e influenciou a América. CÁCERES, 1996, p. 250
Os filósofos representantes do movimento iluminista
contestavam
a. os defensores da propriedade privada.
b. os princípios do Socialismo Científico.
c. o conhecimento científico emergente na época.
d. as ideias direcionadas à liberdade de comércio.
e. as instituições
do Antigo Regime e o Absolutismo.
1.3 O movimento filosófico denominado Iluminismo
surgiu na Europa do século XVIII, baseando-se na crença absoluta da razão como
forma única de o homem alcançar a tão sonhada autonomia intelectual, o progresso
material, o desenvolvimento das virtudes morais, bem como o aprofundamento do
conhecimento científico. Ademais, os pensadores iluministas compartilhavam a
ideia de que a razão humana alçaria o homem à sublime condição de dominador
absoluto da natureza.
A partir das informações contidas no texto, é
possível considerar que:
a.Os pensadores iluministas acreditavam no
conhecimento religioso como forma de libertar o homem do pensamento
mágico-mítico, ascendendo, assim, ao conhecimento científico.
b.Os pensadores iluministas depositavam total
confiança na capacidade da razão como forma de contraposição ao conhecimento
advindo das concepções teocêntricas e do obscurantismo característico do senso
comum.
c.A confiança depositada pelos iluministas no papel
absoluto dos desejos e das vontades humanas surgia como um contraponto à
ditadura imposta pela razão humana.
d.Como figura proeminente do Iluminismo, o pensador
francês Immanuel Kant destacou-se como combatente do pensamento
filosóficocientífico.
e.Os Iluministas desacreditavam por completo no
poder da razão para conduzir o homem à liberdade e à felicidade.
1.4 Dentre os filósofos do chamado século das
luzes, que preconizavam a difusão do saber como o meio mais eficaz para se pôr
fim à superstição, à ignorância, ao império da opinião e do preconceito, e que
acreditavam estar dando uma contribuição enorme para o progresso do espírito
humano, Rousseau, certamente, ocupa um lugar não muito cômodo.NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau:
da servidão à liberdade. In. WEFFORT, Francisco C. Os
Clássicos da Política, Vol. 1. São Paulo: Ática, 1991, p. 189.
Sobre a filosofia política de Rousseau, é correto
afirmar que
a.uma vez instaurado governo como corpo submisso à
autoridade soberana, ulterior esforço de manutenção deste estado torna-se
desnecessário.
b.as formas clássicas de governo aristocrático são
incompatíveis com a ideia de um povo soberano.
c.apenas por um pacto legítimo os homens, após
terem perdido a sua liberdade natural, podem receber, em troca, a liberdade
civil.
d.a ação política/governamental é boa em si quando
leva em consideração a natureza própria do ser humano, da sua índole natural.
Tema
2 – O liberalismo
2. Fazer a leitura do texto:
Como o próprio nome aponta, o liberalismo
é uma teoria política, econômica e social embasada nos ideais de
liberdade individual e mercantil, em que toda a população deve ter direitos
humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado.
Nesse sentido, os governos adeptos ao liberalismo
econômico e político devem promover a liberdade singular e evitar
imposições estatais, desenvolvendo uma sociedade justa e igualitária para
todos, inclusive na distribuição de serviços e recursos públicos.
Dessa forma, uma das bases fundamentais do modelo
é o individualismo, tendo em vista a sua prioridade em frente ao coletivo. Em
outras palavras, ao não considerar a hierarquia social, cada ser humano se
torna livre e igual perante o Estado e, portanto, vive em
função das suas próprias necessidades.
É possível perceber, então, que esse movimento
teve início com o iluminismo e as revoluções burguesas europeias,
tendo o intuito de acabar com a monarquia e suas formas de controle social.
A partir disso, a teoria liberal demandava a
livre e ampla concorrência no mercado, sem a atuação e restrição do Estado,
assim como exaltava a liberdade de expressão e de pensamento,
tanto no universo ideológico quanto religioso.
Teóricos do liberalismo
Adam
Smith
Com conhecimentos sólidos sobre economia e
filosofia, Adam Smith contribuiu para a criação e o fortalecimento do
liberalismo ao desenvolver a sua teoria laissez-faire,
isto é, a atuação livre do mercado privado sem interferências e imposições
estatais — que, na época, eram realizadas por meio do mercantilismo.
Justamente por isso, ele é conhecido como o pai
do liberalismo econômico, enaltecendo a individualidade e
influenciando as industrializações europeias. Para Adam, isso não só
permitiria o crescimento econômico privado, como também promoveria o bem-estar
social.
John
Locke
Enquanto Adam Smith era o pai do liberalismo
econômico, John Locke ficou conhecido como o fundador do liberalismo
político, lançando mão de ideais flexíveis para alavancar o poder
privado e favorecer a ascensão da burguesia e, por consequência, dando base
para a Revolução Francesa, de 1789. Segundo sua teoria, cada ser é
livre para fazer o que quiser, desde que não prejudique a existência do outro,
reforçando o ideal individualista do sistema liberal.
Características
do liberalismo
- ampla e
livre concorrência de mercado;
- individualismo
e valorização do trabalho;
- diminuição
das barreiras econômicas e medidas restritivas;
- valorização
das leis;
- liberdade
ideológica e de expressão, priorizando a tolerância quanto aos pensamentos
contrários e opositores;
- instituição
da lei da oferta e procura, isto é, quanto mais produtos disponíveis no
mercado, menor deverão ser os preços.
2.1 Definir o conceito de liberalismo e Iluminismo.
2.2 Relacionar o Liberalismo com o movimento
Iluminista.
Tema
3 – A revolução gloriosa, inglesa
3.1 Efetuar a leitura do seguinte texto:
O processo
revolucionário inglês teve suas origens no processo de formação do Estado
Absolutista inglês. Desde seus primórdios, a monarquia inglesa teve o seu poder
limitado pela criação do parlamento inglês. Assinada em 1215, a Magna Carta
previa subordinação do rei ao Parlamento. Dessa forma, a consolidação do
absolutismo só foi possível a partir da ascensão da dinastia Tudor.
No governo de Henrique VIII, a criação do anglicanismo ampliou o poder de ação do rei. Além disso, o rompimento das relações entre o Estado e a Igreja Católica também instituiu o confisco das terras clericais. Com essas medidas, o governo de Elizabeth I (1558 – 1603) obteve as condições para ampliar seu favor junto à burguesia ao incentivar a ampliação das atividades mercantis inglesas.
É importante ressaltar que grande parte da burguesia inglesa era de orientação religiosa protestante e, por isso, apoiavam o controle exercido pelo rei junto à Igreja Anglicana. O anglicanismo, que possui aparência católica e conteúdo calvinista, era uma religião que acabava estreitando os vínculos entre o Estado e a burguesia. No entanto, com o fim do governo de Elizabeth I essa relação harmoniosa ficou estremecida.
Com a chegada de Jaime I (1603 – 1625) – da dinastia Stuart – foram tomadas algumas medidas que prepararam o cenário revolucionário inglês. Primeiramente, ele deu continuidade a Lei dos Cercamentos. Segundo essa nova lei, as terras destinadas ao uso do campesinato foram confiscadas para a criação de ovelhas utilizadas na produção de lã para a indústria têxtil inglesa. Dessa maneira, as camadas populares inglesas já se colocaram contra o novo poder estabelecido.
Sucedendo o governo de Jaime I, Carlos I (1625 – 1648) buscou ampliar os poderes da nobreza concedendo vantagens políticas e legais aos seguidores do catolicismo. A burguesia, de maioria protestante, viu nessa medida uma ameaça a seus interesses comerciais e, ao mesmo tempo, a possibilidade da ascensão de um governo centralizado de orientação católica.
Ameaçados por essa situação, a burguesia se mobilizou junto aos camponeses empobrecidos pelos cercamentos para lutarem contra a autoridade real. Com isso, instala-se uma guerra civil. Liderados por Oliver Cromwell, o chamado Exército Puritano conseguiu subjugar os partidários da nobreza e instituíram um novo governo. Entre outras medidas, o governo de Cromwell – criado em 1649 – decretou os chamados Atos de Navegação, que estabeleciam medidas de incentivo ao desenvolvimento dos negócios da burguesia.
Com a morte de Cromwell, em 1658, o governo foi sucedido por seu filho Richard Cromwell, que não resistiu às pressões da nobreza monarquista. Com isso, houve a restauração da dinastia Stuart sob o comando de Jaime II. Temendo a retomada do regime absolutista, a burguesia se aliou ao genro de Jaime II, Guilherme de Orange. Organizando forças para a deflagração da Revolução Gloriosa, a burguesia derrotou o poder real novamente. Cumprindo um acordo pré-estabelecido com a burguesia inglesa, Guilherme de Orange chegou ao trono e assinou a chamada Declaração de Diretos.
Nesse documento encontravam-se várias medidas que subordinavam o rei ao Parlamento e beneficiavam os negócios da burguesia. De acordo com alguns estudiosos, foi a partir do processo revolucionário que a Inglaterra obteve condições de se tornar uma das mais influentes nações capitalistas do mundo, com o processo de industrialização.
No governo de Henrique VIII, a criação do anglicanismo ampliou o poder de ação do rei. Além disso, o rompimento das relações entre o Estado e a Igreja Católica também instituiu o confisco das terras clericais. Com essas medidas, o governo de Elizabeth I (1558 – 1603) obteve as condições para ampliar seu favor junto à burguesia ao incentivar a ampliação das atividades mercantis inglesas.
É importante ressaltar que grande parte da burguesia inglesa era de orientação religiosa protestante e, por isso, apoiavam o controle exercido pelo rei junto à Igreja Anglicana. O anglicanismo, que possui aparência católica e conteúdo calvinista, era uma religião que acabava estreitando os vínculos entre o Estado e a burguesia. No entanto, com o fim do governo de Elizabeth I essa relação harmoniosa ficou estremecida.
Com a chegada de Jaime I (1603 – 1625) – da dinastia Stuart – foram tomadas algumas medidas que prepararam o cenário revolucionário inglês. Primeiramente, ele deu continuidade a Lei dos Cercamentos. Segundo essa nova lei, as terras destinadas ao uso do campesinato foram confiscadas para a criação de ovelhas utilizadas na produção de lã para a indústria têxtil inglesa. Dessa maneira, as camadas populares inglesas já se colocaram contra o novo poder estabelecido.
Sucedendo o governo de Jaime I, Carlos I (1625 – 1648) buscou ampliar os poderes da nobreza concedendo vantagens políticas e legais aos seguidores do catolicismo. A burguesia, de maioria protestante, viu nessa medida uma ameaça a seus interesses comerciais e, ao mesmo tempo, a possibilidade da ascensão de um governo centralizado de orientação católica.
Ameaçados por essa situação, a burguesia se mobilizou junto aos camponeses empobrecidos pelos cercamentos para lutarem contra a autoridade real. Com isso, instala-se uma guerra civil. Liderados por Oliver Cromwell, o chamado Exército Puritano conseguiu subjugar os partidários da nobreza e instituíram um novo governo. Entre outras medidas, o governo de Cromwell – criado em 1649 – decretou os chamados Atos de Navegação, que estabeleciam medidas de incentivo ao desenvolvimento dos negócios da burguesia.
Com a morte de Cromwell, em 1658, o governo foi sucedido por seu filho Richard Cromwell, que não resistiu às pressões da nobreza monarquista. Com isso, houve a restauração da dinastia Stuart sob o comando de Jaime II. Temendo a retomada do regime absolutista, a burguesia se aliou ao genro de Jaime II, Guilherme de Orange. Organizando forças para a deflagração da Revolução Gloriosa, a burguesia derrotou o poder real novamente. Cumprindo um acordo pré-estabelecido com a burguesia inglesa, Guilherme de Orange chegou ao trono e assinou a chamada Declaração de Diretos.
Nesse documento encontravam-se várias medidas que subordinavam o rei ao Parlamento e beneficiavam os negócios da burguesia. De acordo com alguns estudiosos, foi a partir do processo revolucionário que a Inglaterra obteve condições de se tornar uma das mais influentes nações capitalistas do mundo, com o processo de industrialização.
3.2 Acessar
o link e assistir a vídeo aula
3.3 Fazer uma analise com as idéias principais da
vídeo aula. (somente essa atividade
devera ser feita no seu caderno ).
Tema
4 – A revolução industrial
4. Ler o texto seguir a
seguir
O que foi
a Revolução Industrial?
A Revolução Industrial
foi um período de intenso desenvolvimento tecnológico, que permitiu o
desenvolvimento da indústria moderna e
consolidou o capitalismo
enquanto modelo econômico. O desenvolvimento da indústria foi responsável por
grandes transformações no processo de produção de mercadorias e também nas
relações de trabalho até então existentes.
O desenvolvimento tecnológico aconteceu de
maneira pioneira na Inglaterra e foi posteriormente se espalhando por outras
partes do mundo. Iniciou-se a partir do desenvolvimento da máquina a
vapor. Outra criação importante desse período foram as estradas
de ferro, que, a partir das décadas de 1830 e
1840, tiveram um crescimento acelerado em toda a Inglaterra. As estradas de
ferro foram em grande parte financiadas a partir dos lucros gerados pelo
desenvolvimento da indústria têxtil e trouxeram como grande benefício o
encurtamento das distâncias e o transporte de mais mercadorias.
Quais
foram as grandes mudanças nas relações de trabalho e na produção de
mercadorias?
A Revolução Industrial trouxe inicialmente
grandes transformações no processo de produção das mercadorias, principalmente
de vestiário. O processo produtivo anterior ao desenvolvido na Revolução
Industrial era o manufatureiro, no qual a produção ocorria em
oficinas, com trabalhadores especializados e que realizavam o trabalho
manualmente.
A partir da Revolução Industrial, desenvolveu-se
a maquinofatura, na qual o processo produtivo deixou de ser
realizado de maneira manual e passou a ser feito pelas máquinas. O processo de
produção a partir das máquinas era realizado em uma maior velocidade e era
necessária a utilização de apenas um trabalhador, que não necessitava de
especialização, para manejar a máquina.
No caso das relações de trabalho, o grande
impacto da Revolução Industrial foi o de promover a desvalorização do
salário do trabalhador. Isso porque, no processo manufatureiro, o
trabalhador possuía qualificações específicas para produzir roupas, uma vez que
a produção era toda manual. Com o uso das máquinas, não era mais necessário a
contratação de trabalhadores especializados, já que qualquer um poderia manejar
o maquinário.
O que
explica o pioneirismo da Inglaterra?
O pioneirismo da Inglaterra no desenvolvimento
tecnológico da Revolução Industrial foi resultado de uma série de fatores. O
primeiro deles foi o sucesso da Revolução Gloriosa, revolução
encabeçada pela burguesia inglesa que resultou na queda do absolutismo
e na instalação de uma monarquia parlamentarista que atendia aos interesses
econômicos dessa burguesia.
Uma dessas medidas ficou conhecida como Leis
dos Cercamentos, que consistia na expulsão de
camponeses de suas terras para que elas fossem transformadas em pastos e,
assim, ampliar a criação de ovelhas realizada pela burguesia inglesa. A expulsão
dos camponeses permitiu à burguesia inglesa aumentar a produção de lã, um item
fundamental para a indústria têxtil inglesa.
A Lei dos Cercamentos, além de permitir o aumento
na produção de lã, possibilitou uma grande disponibilidade de mão de obra. Essa
mão de obra era formada pelos camponeses expulsos de suas terras e que não
possuíam outra alternativa de sobrevivência a não ser a de vender sua força de
trabalho nas indústrias têxteis.
4.1 Responder a
seguinte questão
A Revolução Inglesa
proporcionou condições para a realização da Revolucao Industrial na Inglaterra.
Justifique essa afirmação.
4.2 Acessar o link e
assistir um trecho do filme “Tempos Modernos de Charles Chaplin”
4.3 O filme “Tempos
Modernos” mostra os impactos da sociedade industrial dentro de uma linha de
produção. Nesse sentido, mostre como Charles Chaplin, interpretando um operário
dentro de uma fabrica tem dificuldades de se adaptar a esse novo ritmo
frenético, ocasionado pela Revolução Industrial.
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